sexta-feira, 18 de junho de 2010

O que é teoria?



TEORIA, do grego θεωρία




Pelo dicionário Houaiss poderia definir teoria como:

1. Conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas, aplicadas a uma área específica.;
2. Conhecimento especulativo, metódico e organizado de caráter hipotético e sintético;
3. Doutrina ou sistema resultantes dessas regras e leis;
4. Conjunto sistemático de opiniões e idéias sobre um dado tema;
5. Qualquer noção abrangente; generalidade;
6. Em Filosofia, conhecimento sistemático, fundamentado em observações empíricas e/ou postulados racionais, voltado para a formulação de leis e categorias gerais que permitam a ordenação, a classificação minuciosa e, eventualmente, a transformação dos fatos e das realidades da natureza.



TEORIA DA EDUCAÇÃO

Como Teoria da Aprendizagem, tanto em Psicologia como em Educação, se refere aos diversos modelos que visam explicar o processo de aprendizagem pelos indivíduos.


TEORIA DO CONHECIMENTO


A Teoria do Conhecimento pode ser definida como investigação acerca das condições do conhecimento verdadeiro. Neste sentido podemos dizer que existem tantas teorias do conhecimento quantos foram os filósofos que se preocuparam com o problema, pois é impossível constatar uma coincidência total de concepções mesmo entre filósofos que habitualmente são classificados dentro de uma mesma escola ou corrente.
Dentre as principais questões tematizadas na Teoria do Conhecimento pode-se citar: as fontes primeiras de todo conhecimento ou o ponto de partida; o processo que faz com que os dados se transformem em juízos ou afirmações acerca de algo; a maneira como é considerada a atividade do sujeito frente ao objeto a ser conhecido; o âmbito do que pode ser conhecido segundo as regras da verdade; etc.

EPISTEMOLOGIA

Epistemologia é uma dessas palavras que, embora só tenha surgido no vocabulário filosófico de maneira mais corrente a partir do século XIX, carrega diversas significações.
Etimologicamente, a palavra remete a dois termos gregos, “epistéme” e “lógos”.
Epistéme é um substantivo derivado do verbo epistemai, que, no início, significava saber, ser apto, ser versado em, referindo-se a todo tipo de conhecimento; depois, passou a designar o conhecimento pelo pensamento, a aquisição de um conecimento pelo raciocínio. Assim, é normalmente traduzido por ciência, no sentido do conhecimento teórico das coisas por meio de raciocínios, provas e demonstrações, ou melhor, do conhecimento teórico das coisas através de conceitos necessários (o que não pode ser diferente do que é) e universais (válidos para todos os tempos e lugares).
Lógos é um substantivo derivado do verbo legein, que significa reunir, enumerar, calcular, narrar, proferir, dizer, falar, discutir, nomear claramente, pensar, refletir, ordenar, querer dizer, falar como orador, ler em voz alta, recitar. Pode, então, ser traduzido por palavra, sentença, o que se diz, máxima, assunto de discussão; ou por razão, inteligência, faculdade de raciocinar; ou por juízo, julgamento, explicação, argumento, narrativa; ou ainda, por princípio, fundamento, motivo de alguma coisa. Assim, lógos possui quatro sentidos principais: linguagem, pensamento ou razão, norma ou regra, ser ou realidade íntima de alguma coisa.
Na sua origem, a palavra epistemologia significa, portanto, o discurso, o pensamento racional, a justificação, a investigação sobre o fundamento do conhecimento teórico das coisas, com o objetivo de proporcionar uma visão mais ampla e aguda do processo de constituição desse conhecimento. Ela exprime a necessidade de o conhecimento estar envolvido com a razão, com a palvra, com o valor atribuído às coisas e com o prórpio fundamento das coisas.


Referências:

BARROS, Alberto R. G. e PINTO, Débora Cristina M. A epistemologia e os problemas do conhecimento no início da modernidade. São Paulo: Edusp. Linha de Pesquisa. Edição especial. ano VII, nº 27, nov.2001, p.309-313.

BOMBASSARO, Luiz Carlos. O contexto, como introdução. In: As fronteiras da Epistemologia. Rio de Janeiro: Vozes. 1992. p.13-25.

HOUAISS, Antônio. Dicionário Hoauiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Objetiva. 2001.






Um comentário:

  1. Prezados srs. Makarenko e Pistrak,

    visualmente o blog dos senhores está muito bonito e agradável. Ainda estou lendo as informações para postar meus comentários.

    Renata Pereira

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